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Quando você deve trocar a suspensão do carro. Descubra o momento certo!

A suspensão de carro traz estabilidade e segurança aos ocupantes do veículo e deve ser trocada periodicamente, saiba por quê.

A suspensão de carro é um dos sistemas mais importantes para o bom funcionamento de um automóvel: é ela quem garante a estabilidade do carro e absorve os impactos do veículo com o solo, proporcionando um maior conforto para o motorista e os passageiros. O sistema também se encarrega de manter as quatro rodas no chão e auxiliar no desempenho do automóvel. É muito importante que o motorista fique atento ao desempenho da suspensão de seu veículo e a mantenha com as suas devidas manutenções. Ter cuidado com esta parte do carro é também uma preocupação essencial com a segurança de si próprio e dos passageiros do automóvel.

A SUSPENSÃO DE CARRO É IGUAL PARA TODOS OS VEÍCULOS?

Cada modelo de veículo possui um tipo de suspensão e, ao todo, podemos encontrar três tipos: independente, semi-independente e totalmente dependente. No modelo independente, cada roda recebe os impactos das irregularidades do solo sem transferir à outra do mesmo eixo; no semi-independente, parte dos impactos é repassado para a outra roda; e no modelo dependente, os movimentos de uma roda são percebidos nas outras rodas do eixo. Dependendo do modelo do carro, podem haver dois tipos de suspensão, uma traseira e a outra dianteira.

A tarefa mais importante em relação ao mecanismo é saber quais componentes devem ser checados e o prazo a se fazer isso, para que haja bom funcionamento do veículo e segurança para seus ocupantes.

MOLAS E AMORTECEDORES

Juntos, mola e amortecedores compõem a principal função de amortecimento em relação à instabilidade do solo. Devido a sua flexibilidade, a mola é o componente mais eficiente para filtrar as imperfeições do solo. Já o amortecedor atua em conjunto com a mola para amenizar as irregularidades da pista.

Por atuarem em conjunto, geralmente ambos devem ser inspecionados quando o veículo chega aos 20 mil quilômetros rodados e trocados aos 40 mil quilômetros rodados, ou conforme a recomendação de cada fabricante. Em alguns casos, o automóvel pode chegar a rodar até 50 mil quilômetros sem a necessidade da troca e com funcionamento em bom estado. Porém, com a má qualidade de boa parte das ruas brasileiras, quase sempre esburacadas, e estradas de terra ou de trechos ruins, é importante que o motorista fique atento.

Ao chegar o momento da troca, o mais indicado é que o motorista faça a substituição dos quatro amortecedores. No entanto, se houver o conhecimento de que apenas uma peça está com defeito abaixo da quilometragem máxima, é possível mudar apenas o par de amortecedores do mesmo eixo.

É possível detectar problema nos amortecedores caso o veículo apresente oscilação na carroceria em linha reta e com ruídos vindos da suspensão. Já nos amortecedores, os problemas podem acontecer antes mesmo que eles comecem a afetar a estabilidade do automóvel ou fazer barulho. Por isso, sempre que for fazer um alinhamento ou balanceamento, peça ao mecânico para ele dar uma olhada se não existe vazamento ou se as hastes estão limpas. Uma maneira caseira de se verificar o funcionamento dos amortecedores é empurrar umas das pontas do carro para baixo com força. Se a carroceria balançar mais de duas vezes antes de ficar no eixo pode ser um indício de que os amortecedores não estão trabalhando como deveriam.

Muitos motoristas, na hora de trocarem os amortecedores, se esquecem de trocar as molas, o que não é indicado, pois molas e amortecedores trabalham em conjunto para dar estabilidade e segurança ao veículo. Desse modo, o desgaste de um dos componentes pode comprometer o bom funcionamento do outro componente. Para evitar o desgaste precoce, é importante que o condutor tome cuidado com a forma em que vai carregar o carro com bagagem. Colocar peso de forma aleatória pode comprometer não só a estabilidade, mas a forma como o veículo irá responder aos comandos da direção. Isto porque, em um freada brusca o automóvel pode perder o controle por conta do movimento da carga em sua parte traseira. A dica é: quando for carregar o compartimento de bagagem do seu carro, procure colocar os objetos mais pesados o mais próximo possível do centro do automóvel. Além disso, não ponha muita carga em apenas um dos lados do bagageiro, para não prejudicar o equilíbrio do veículo.

Outras peças vinculadas à suspensão de carro são:

BRAÇO OSCILANTE

O braço oscilante também é um dos componentes da suspensão e tem como objetivo servir de apoio para a coluna de suspensão, que é articulável. Caso o motorista sinta alguma diferença ao pegar a direção, acompanhada de algum barulho na suspensão, pode ser que as buchas do braço oscilante estejam gastas ou danificadas, sendo necessário trocá-las.

PIVÔ DE SUSPENSÃO

O pivô de suspensão atua para o bom funcionamento do braço oscilante. Isto porque, sua função é a de auxiliar a coluna de suspensão em seu movimento, permitindo o ângulo de oscilação do braço. Se estiverem gastos, provocarão ruídos que podem servir de alerta ao condutor.

BARRA ESTABILIZADORA

Esse componente é responsável pela estabilidade do veículo em altas velocidades, em retas e curvas. Além disso, a barra estabilizadora promove a ligação entre as colunas de suspensão e é presa à carroceria por buchas de ligação, e às colunas por meio de bieletas. Estas são peças que evitam que o carro se apoie nas rodas ao fazer uma curva, ajudando a controlar o equilíbrio da carroceria e, consequentemente, evitando acidentes. Assim como os outros componentes, a falta de estabilidade e ruídos podem indicar um sintoma de mau funcionamento da barra estabilizadora.

Fonte: https://guiaauto.bemmaisseguro.com

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